O ex-vereador e ex-deputado estadual Dr. Aníbal Marcolino (PSD), um dos opositores políticos mais ferrenhos do atual governador Ricardo Coutinho (PSB), desde á época em que ele administrava a Prefeitura Municipal de João Pessoa, admitiu se aliar ao governo para assumir um mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba.

 

O ex-parlamentar admitiu conversar com o governador Ricardo Coutinho, no sentido de se chegar a um acordo para ele assumir o mandato. “Não tenho nada pessoal contra o governador. O que sempre busquei foi fazer uma oposição séria e comprometida com os anseios da população. As diferenças que tive com o governador sempre foram na área política e nunca na área pessoal”, afirmou.

 

Aníbal Marcolino atualmente está como suplente de deputado estadual, quando obteve 19.615 votos nas eleições de 2014, e também suplente de vereador da Capital, quando obteve 2.982 votos nas eleições de outubro do ano passado. Nas duas eleições ele ficou à frente de candidatos eleitos com menos votos que ele, mas que devido a coligação partidária lograram êxito nas duas casas legislativas..

 

Ele é a favor de uma reforma eleitoral que vise fazer justiça aos votos dos eleitores. “Existem parlamentares que obtiveram menos votos que eu para Câmara Municipal e para a Assembleia Legislativa e assumiram os mandatos. Não é justo que o candidato obtenha mais votos que o outro  não assuma”, se queixou o parlamentar.

 

Em 2014, nas eleições para deputado estadual, ele obteve 19.615 votos,mais do que os deputados empossados Genival Matias (15.027) e Inácio Falcão (14.392), ambos do PT do B, e João Bosco Carneiro (PSL), que obteve apenas 13. 307, sendo eleito pela média com menos de seis mil votos obtidos por Dr.  Aníbal Marcolino. 

Já nas eleições do ano passado, para vereador, Aníbal teve 2.982 votos, sendo mais votado  que os vereadores eleitos pela média, a exemplo de Marcos Henriques e Silva e Humberto Araújo Pontes, que obtiveram 2.878 e 2.809, respectivamente.

”Infelizmente entrei nas campanhas por dois partidos bastante fortes (PEN e PSD) e acabei ficando na suplência. O jeito vai ser disputar a próxima eleição por um partido menor, caso não haja uma reforma eleitoral que realmente beneficie os mais votados”, concluiu.

 

 

 

 

 

 

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